quarta-feira, 1 de abril de 2009

O sentimento não para.


Na situação em que me encontro: por um fio à beira do abismo; quando isso envolve pessoas à quem se ama é irracional ignorar. Mesmo que, de fato, deveras vezes isso aconteceu e todas as máscaras caíram, ou quase todas.
Somos pegos de surpresa, sem nenhuma lição anterior, apenas com o chão e a vida. A insolenidade e a frieza que se passam nas veias ocultas por tras da pulsação dolorosa, como a de um hematoma, na cabeça, no coração e atingindo devastadoramente a alma. A alma de quem chora, de quem se agonia, de quem recebe um banho, ou melhor, uma Tsunami d'agua gelada, ofegando a respiração e fazendo com que o cérebro funcione mais rápido que o corpo.

Isso pode está machucando agora, mas pelas vidas dos seres amados eu aceito, eu acompanho, eu choro até que os olhos sequem.
E de contra-partida já vou reformulando as idéias e acalmando meu coração (não sei até quando).

meus pais.

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