Eu, só comigo mesma
Só na madrugada
Escura e fria
Só de alma ferida e crua
Quando chega a ventania
Só quando escrevo palavras
Ao som de minhas lágrimas
Se juntasse toda a escuridão
Diria ser eu, agora
Num choro fino feito poema
Sinto que não posso dizer que estou só. Seria ingratidão por demais. Mas também, não cantarei poema de alegria; minha alma está triste demais.
Acordei de madrugada
Com um pássaro em minha cama
À lindos poemas declamar
Ele tocou meu peito esquerdo
Logo me pus a chorar
Ele me pegou nos braços
Ergueu suas asas
Pusendo-se a voar
Senti fragmentos do vento
Gelado, calmo, vasto
E esse pássaro me deu a vida
Nem que fosse por um instante
Aquele instante
sentir-se sozinha é uma das piores sensações.
ResponderExcluirTer a vida por um instante é melhor do que não tê-la nunca.
ResponderExcluirNa solidão aprendemos muito sobre nós, sempre. Belo blog. Um beijão
ResponderExcluirhttp://eutimiaasavessas.blogspot.com/
Solidão; no fundo é isso: envolver-se no casúlo da nossa alma, fazermo-nos crisálida e aguardarmos a metamorfose, logo depois surge a borboleta.
ResponderExcluirAbraços Marco
Lindo *-*
ResponderExcluirEnviei-lhe um email alguns minutos atras! =) Beijos