quarta-feira, 9 de março de 2011

La solitudine

Voltei a ver coisas que há muito não via. Revivi coisas que há muito eu não vivia. Vieram a tona todas as memórias de um tempo de madrugadas, pieguices, cafés e insônia. E eu digo: bons tempos! Essas memórias deixaram o sentimento da nostalgia, um cheiro de café no ar e um sorriso velho, bonito e barato nos cantos de meus lábios.

Ao ler antigos escritos meus, revivi maravilhosas noites de solidão. Pois, solidão era o que restava ao final de um dia. Era eu e ela. E nos misturávamos, e nos entendíamos. Entravamos na escuridão da noite e vivíamos coisas inacreditavelmente ternas.





"É doce sua respiração entre meus pensamentos. Distâncias enormes parecem nos dividir, mas o coração bate forte dentro de mim..." (Laura Pausine)

5 comentários:

  1. Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que comecei a lembrar de onde é o céu e a perceber que o inferno é onde a gente mora quando tudo é sono. Comecei a sair dos meus desertos. E a olhar, ainda que timidamente, para todas as miragens, sem tanto desprezo, entendendo que havia um motivo para que elas estivessem exatamente onde as coloquei. Nenhum livro, nenhum sábio, nada poderia me ensinar o que cada uma me trouxe e o que, com o passar do tempo, continuo aprendendo com elas. Dizem que só é possível entendermos alguns pedaços da vida olhando para eles em retrospectiva.

    Acho que é verdade.

    Querida que seu fim de semana seja cheio de muito alegria.

    abracos carinhosos

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  2. A solidão continua aqui, o café nem sempre.

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  3. Pensar em si , e no que viveu é uma boa forma de ver e entender melhor a vida.
    bom final de semana. (gostei da frase de Laura Pausine)

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