terça-feira, 12 de maio de 2009

Chorar primeiro, sorrir depois.

Por muito tempo, eu sorri para as estrelas sem obter respostas. Elas simplesmente se recusaram a brilhar. Meu coração foi pisado, minha alma rasgada e meu orgulho completamente ferido. Eu não me envergonho de falar sobre estas lições, até porque, quem nunca sentiu-se humilhado, quem nunca sentiu o gosto amargo do chumbo-trocado, este certamente, não há de ter vivido.
Para sair do brêu, é necessário tempo. Capacidade de auto-critica. Apontar defeitos. Recolher-se para si, como uma borboleta prestes a sair do casulo. Tomar consciência de quem tu és. Isso leva tempo, mas concretizasse magnificamente; assim como a borboleta.
Regenerar-se e saber conquistar-se, saber que minha felicidade é minha. O sabor amargo do chumbo-trocado, é substituido pelo gosto explendoroso da vitória divína.
Eu resguardei meus olhos e ouvidos da alma, quebrei paradigmas, formei questionários, meus próprios questionários. As respostas eu obtenho a cada dia, cada gesto, cada olho-no-olho, cada sorriso.
Hoje em dia, a solidão que tenho é quieta, é preenchida constantemente pelo amor. É, eu sinto o amor. A melhor essência - que me perdoem as flores - com certeza, é esta que sinto, essa pela qual estou (sou) completamente entregue, a qual me doô. É essa simplicidade e clareza que vem dessa palavra tão pequena e translúcida: amor.

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