terça-feira, 18 de janeiro de 2011

17/07/2010

Saudade de acordar de manhãzinha, com uma xícara de café ao lado e ver o sol se por, sentir o climinha gostoso que tem a manhã, ouvir os passarinhos, sentar num lugar confortável e escrever. Escrever qualquer coisa, escrever pelo que meu coração palpita, escrever sobre o azul do céu ou sobre o cinza; depende do dia.

Saudade de sonhar com lírios e gardêneas. Saudade de correr o risco de me lançar no dia. Saudade também do tempo em que não olhava no relógio porque não importava se já era tarde ou cedo demais. Saudade de contemplar as chuvas de inverno. Dos amores e sabores que isso me traz. Saudade dos meus amigos. Saudades da minha infância. Saudades das noites não dormidas.

Eu ando tão quieta. Nem chorar eu choro; nem de alegria, nem de tristeza. Essa última, graças a Deus. Tenho, hoje, as mãos frágeis, tão quietas, sem requinte. Estou numa rotina que não é minha: vivendo depressa, sonhando depressa, agindo depressa, quase morrendo de pressa. Mas obrigada, Deus, pelo que sou.

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