segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Anoi(teceu) em fim.

Agora, por questão de escolha pensada e consequenciada, considero finda toda lacuna mal preenchida, desestruturada pelo tempo, desorientada pelo acaso. Considero finda toda dor desarticulada, todo fervor por nada, todo amor subtraido. Hoje venho anunciar o fim, o derradeiro, daquilo que não tem mais espaço, do que restou inabitável. Decreto o fim da dor daquele dia de desamparo, o fim daquela historia mal enredada que insisti em guardar na gaveta do armário. Decreto o fim de todos os finais que não coloquei o ponto por pura indecisão ao intuir possíveis recomeços. Fim daquela conversa fiada de que o mês seguinte trará o que o atual mês "roubou". Roubada foi deixar estar por esperar enquanto a ação era sufocada e desacreditada. Fim. De tudo o que restou daquilo que nunca fui, mas que insistia em guardar pra ocasião ansiada, fim.

Anunciado o fim, agora sim, ai de mim se não terminar começando.

Anoi(teceu) em mim um belo amanhe(s)er.

Que inicie-se a Paz.

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