Cristalizo meus olhos no tempo. A admiração é como aconchego para alma; pausa na dor. Posso deixar meus olhos e mente vagarem para além do horizonte. E nesse momento, o vento que parece cortar até a alma é belo e tem cheiro de orvalho, as nuvens que parecem carregar a maior tempestade do dia já não podem ser maior do que a tempestade sentimental interior. E, então, deixo-me ir... com o vento, com a pseudo-solidão, com a tempestade interior, com o horizonte que me espera calmo e infinito.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Aconchego para alma
Os dias frios e negros exigem de mim uma calmaria terna; tão terna que chega a ser confundida com solidão - o que pode até ser, sim, mas bem miúda. É que sinto algo diferente quando o tempo está assim, algo que me faz perder a fala e os sentidos, e essa perda eu posso chamar de alegria, calma e cheia de ternura.
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"Deixo-me ir..."
ResponderExcluirLembrou-me Let it be.
Linda, minha Nara.
Que texto lindo,
ResponderExcluire de uma profundidade tamanha...
adorei.
=)
bjs
COMO SEMPRE SEUS TEXTOS SÃO LINDOS...PROFUNDOS..
ResponderExcluirTENHA UMA SEMANA MARAVILHOSA E EMOCIONANTE.
BJUZ
hoje a única tempestade grande é a de fora... ainda sinto saudades, muitas, mas não me devasta mais. cheguei ao tempo tranquilo do coração, não sinto mais aquilo que me consumia, me deixava com falta de ar e com a cara inchada de tanto chorar.
ResponderExcluirgosto desse tempo que estou vivendo.
tempo de calma e limpeza, arrumação do lado de dentro da casa, até os cantinhos, aqueles empoeirados e escondidinhos.
:D
bjsmeus, linda.
Adorável. Beijos.
ResponderExcluirAu revoir.
"deixo-me ir... com o vento, com a pseudo-solidão, com a tempestade interior, com o horizonte que me espera calmo e infinito" - é exatamente assim que me sinto nesses dias também. É como se descarregasse nesse vento tudo de negativo que estava acumulado dentro de mim. Alivia sim, e me ajuda a continuar de pé.
ResponderExcluirEssa solidão miúda também sempre vem aqui comigo...Mas é preciso está calmaria
ResponderExcluirQue doce!
ResponderExcluirHá aqui também uma coisa que se parece com solidão, embora não seja porque enquanto eu estiver comigo, terei uma ótima companhia.
Suas palavras trouxeram calmaria à tempestade interior daqui. Obrigada.
Tinha saudades daqui. .Adorei.
ResponderExcluirLer você é uma espécie de calmante.
ResponderExcluirApenas posso dizer diante de tal texto, que você descreveu o acalento sobre a alma de uma maneira profunda e mesclada de sentimentos.Solidão não vem a ser a píor das hipótese, mas, sim uma forma de se encontrar dentro de se e então reconhecer-se novamente a cada dia...
ResponderExcluirbeijos...
adorei contemplar este momento lendo esse lindo texto.
tem horas que ligamos o piloto automatico e vamos em frente!
ResponderExcluirbrisa bonita (:
ResponderExcluirsempre tem que se deixar ir. em algum lugar, a tempestade e o vento acabam. e se não acabarem, você aprende a conviver com eles.
ResponderExcluirTambém me sinto assim. Olho o céu cinza e sinto uma solidão gostosa, um abandono que não dói.
ResponderExcluirQuando há tempestade lá fora, acalma a minha interior e me sinto parte de algo.
ResponderExcluirTe deixa ir sim, mas te deixa ir inteira. Porque de gente pela metade o mundo já ta cheio.
ResponderExcluirPausa na dor tbm estou em dias assim.Beijo.
ResponderExcluirObrigada pela visita e gentil comentário.
ResponderExcluirMudei de Ana para Nita.
Mais um texto lindo!
Beijinhos.