segunda-feira, 4 de julho de 2011

O silenciar do sentidos

Silenciei no falar, no agir, no pensar. O frio tocou minha alma e a quietude colidiu com minhas lágrimas. De repente, vida e morte se afrontaram diante de mim. Eu, tão pequena, tão frágil diante das duas, apenas acompanhei-as com o olhar atônito. Senti algo exalar do meu ser e sabia que esse algo me espreitava, me olhava com olhos aflitos, olhos de súplica. Um pedido de reação me fora feito no ápice do silêncio que me invadira, mas eu simplesmente silenciei, assim como todos os meus sentidos.

15 comentários:

  1. Narinha*** saudade daqui.
    muito carinho por ti mesmo.
    um beijo,
    mell

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  2. órfãos da vida e da morte, sempre procurando uma das mães que nos abandonou e fugindo da outra que nos busca.

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  3. Em alguns momentos a alma grita por reação, mas o corpo simplesmente silencia!

    Adorei finalmente encontrar nesse mundinho do blog uma quase vizinha! rs.
    Eu sou de São Gonçalo! ^^

    Beijos, e obrigada pela visita!

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  4. Faço da sua primeira frase minhas palavras.

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  5. O diamante pode cortar qualquer coisa, mas nada pode cortar o diamante. Precisamos desenvolver um insight que se assemelhe ao diamante para cortar nossas aflições.

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  6. Às vezes não há escolha, e o corpo silencia, a voz silencia, a alma silencia. Nada se pode fazer, as coisas apenas acontecem.

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  7. ainda bem que o silêncio
    não dura pra sempre.



    =)

    bjsmeus

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  8. É. Me parece que há momentos e, não importa qual seja o momento, que se faz necessário silenciar.
    belo texto!

    =)

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  9. Ler com atenção valeu a pena .. adorei.

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  10. A voz do silêncio é mais forte que qualquer barulho, ainda bem que sempre passa.

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  11. E a gente diz tanto em silêncio, tanto.
    Há um mundo de coisas não ditas que se dizem por si mesmas: as entrelinhas. Às vezes elas gritam.

    -
    Adoro ler você. E a admiro como se já fizesse isso há tempos.

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  12. ''Nada se pode fazer, as coisas apenas acontecem.'' E se acontecem é porque tiveram que acontecer. Lindo texto.

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  13. E tantas vezes eu também recorro ao silêncio...

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