E a gente vai matando tudo aquilo que nos trava pesarosamente por dentro. E a matança acontece sem que nenhum vestígio seja derramado, exceto nossa leveza, que se alarga num sorriso farto e num abraço quente. A gente mata porque descobre que não há medo que não possa ser revistado e revirado no avesso. E a gente descobre nossa natureza essencial tão forte, desabrochando nos quatro cantos do brilho dos nossos olhos.
Outro dia foi carnaval; outro dia eu folia. Fui pega batucando no meu próprio coração. Agora: passos lentos para não me faltar generosidade no gesto.
Estou voltada para luz, aberta a tudo o que me faz divinalmente merecedora. E descubro-me capacitada a estar sempre confortável em minha companhia e que isso me permite ser em todos os níveis para com o outro.
E de tão inesperada que estou, dá vontade de batucar mais uma vez para sentir de novo que é possivel, sempre que eu quiser, tirar o calçado dos pés e voltar para casa: eu-dentro.
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
[Roda-viva, Chico B.]
Olá. Seu blog é bem legal e seus textos são lindos. Também sou estudante de Psicologia. Se me seguir, coloco seu blog na Minha Lista de Blogs e ele ficará visível a todos os meus leitores.
ResponderExcluirTe desejo sucesso!
Teorias do Leão da Montanha
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