No curso comprido de existir, a gente descobre um dos maiores paradoxos: que todo o tempo do mundo também é efêmero. a gente pertence despertencendo, ganha perdendo, adquire deixando ir e só conseguimos ser plural quando finalmente aprendemos a lidar com a nossa singularidade. O ontem é uma lembrança no nosso hoje, mas o amanhã é noivo do agora. Nem antes, nem depois, já. O por vir não está ao alcance da vista, ele mora no coração, e essa é a única certeza que existe. Não importa qual seja a roupagem dos sentimentos, eu posso escolher a cor com a qual vou pintá-la.
Por hoje, nem Paris, nem Maldivas ou qualquer outro lugar, mas o presente que foi dado, as ondas que se formam a frente, o céu que beija o horizonte, o sol que aquece do lado de dentro também. Este é o esplendor do agora, e este agora traz o brilho da graça! Eu me sendo nesse mundo. Gratidão.
Nara
Itaipuaçu, Rj
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